TÓQUIO 2020: O DRAMA DAS ATLETAS INTERSEXO PROIBIDAS DE DISPUTAR OS 800M NO ATLETISMO
Três medalistas dos Jogos de 2016 não competirão os 800 metros por terem se recusado a alterar os hormônios com medicamentos ou cirurgia.
Quando acontecer a prova feminina dos 800m na Olimpíada de Tóquio, as três medalistas dos jogos de 2016 estarão ausentes – barradas por serem atletas intersexo que se recusam a alterar seus hormônios para seguir as regras do esporte.
A proibição é uma das muitas controvérsias dos jogos que se iniciam nesta sexta-feira (23) com um ano de atraso por conta da pandemia de Covid-19. Para algumas das mulheres que treinaram exaustivamente pela chance de glória no atletismo, a questão das atletas intersexo é uma mera distração. Para as que foram barradas é um desastre.
Apoie a ABRAI
Para manter os seus canais de informação, oferecer cursos e palestras ou ajudar diretamente pessoas Intersexo em situação de fragilidade física e psicológica, a ABRAI precisa de fundos. Veja como ajudar.