História

A Associação Brasileira Intersexo (ABRAI) surge da iniciativa de diversos ativistas Intersexo e de aliados da causa, que, inicialmente, criaram uma página chamada “Visibilidade Intersexo”, envolvendo ativistas como Eris Haru, Olívia Denardi e Dionne Freitas que ajudaram a divulgar e a trazer mais pessoas Intersexo e outros ativistas espalhados pelo Brasil, formando um grupo no Facebook de pessoas Intersexo.

A partir das discussões no grupo, ampliamos o projeto. Posteriormente, Dionne Freitas, Shay Bittencourt, Amiel Vieira, Alex Bonotto, Eris Haru, Olívia Dernardi, Jéssica Torrano e Yume Lee (in memoriam) conversam sobre a necessidade de uma representatividade formal, inicialmente, chamada de União Brasileira Intersexo (UBI).

Nesse cenário, Thais Emilia de Campos dos Santos e Elisberto Campos (Beto), mãe e pai de um bebê Intersexo, procuram alguma associação e ONGs de apoio, quando Jacob Cristopher (in memoriam) nasceu e não encontram nenhuma associação. Nasce, assim, a ABRAI, que congrega diferentes ativistas em uma mesma causa: a integridade física e psíquica da pessoa Intersexo.

A ABRAI inicia sua regulamentação em 2018, tendo como primeira presidenta Olívia Denardi e vice-presidente Shay Bittencourt. Em 2019, Olivia afasta-se da presidência e, a partir de uma nova Assembleia, em 2020, regulamenta-se oficialmente a ABRAI com Thais Emilia (mãe de Intersexo) como presidenta e Shay Bittencourt (pessoa Intersexo) na vice-presidência, secretário geral Alex Bonatto (pessoa Intersexo) tesoureiro Walter Mastelaro (aliado da causa), Conselho Fiscal com Carolina Iara (pessoa Intersexo), Elisberto Campos (pai de Intersexo) e Cássia Nonato (mãe de Intersexo). Em seguida, Alex Bonatto pede afastamento da ABRAI e Dionne Freitas (pessoa Intersexo) é indicada para diretoria executiva.

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