Por que o caso de Caster Semenya pode ser um marco para o esporte

1 de maio de 2019 | Mídia internacional, Notícias | por Dionne Freitas

A atleta sul-africana Caster Semenya perdeu o processo que movia contra a Federação Internacional de Atletismo, que a baniu de competições no ano passado. Nesta quarta-feira, a Corte Arbitral do Esporte afirmou que a proibição é “discriminatória, mas necessária”.

A atleta olímpica de 28 anos, campeã mundial dos 800 metros rasos em 2009, processou a entidade após a federação restringir os níveis de testosterona permitidos em corredoras de provas acima de 400 metros até 1,6 km. Na prática, a decisão excluiu Semenya das competições em que ela mais se destaca.

No entanto, provas de 100m e 200m estão fora da regra, assim como corridas com mais de uma 1,6 km.

Semenya, um dos destaques da prova de 800 metros, nasceu com traços intersexuais – ou seja, seu corpo produz níveis atípicos de testosterona.

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