O percurso global dos direitos sexuais: entre “margens” e “centros”
A trajetória de legitimação da sexualidade como uma questão de direitos humanos tem sido marcada por disputas e controvérsias que podem ser interpretadas como sendo típicas da chamada “política real” – forças visíveis, interesses e barganhas. Entretanto, este é um trajeto caracteristicamente “pós-moderno” ou biopolítico, pois corresponde a uma sequência de disputas de linguagem referidas a corpos, identidades, nomenclaturas. As reflexões que se seguem retomam ideias desenvolvidas em trabalhos anteriores e utilizam essas duas claves para examinar os antecedentes, elaboração e efeitos dos Princípios de Yogyakarta para aplicação da Lei Internacional de Direitos Humanos em relação à Orientação Sexual e Identidade de Gênero (2006-2007).
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