TESTE DE GÊNERO ACENDE DEBATE ANTES DAS OLIMPÍADAS, E ÉRIKA COIMBRA QUEBRA SILÊNCIO
No início de dezembro, a ONG Human Rights Watch divulgou um relatório de 127 páginas no qual exortou entidades esportivas internacionais, como o COI (Comitê Olímpico Internacional) e a World Athletics (federação internacional de atletismo), a impedir que sejam feitos exames de gênero em atletas mulheres da elite, sobretudo àquelas vindas do hemisfério sul.
O documento lançou luz sobre um problema que, na verdade, existe há muito tempo. Do início do século 20 até as Olimpíadas da Cidade do México, em 1968, cada federação internacional e o COI tinham a prerrogativa de escolher quais mulheres deveriam se submeter aos testes para verificação de feminilidade.
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