How common is intersex? a response to Anne Fausto-Sterling

16 de agosto de 2002 | Artigos | por Dionne Freitas

Primeiramente este artigo ignora que estados intersexos não correspondem apenas a casos de genitais ambíguas ou a hermafroditas verdadeiros, e sim todas as variações das características corporais correspondentes ao sexo (cromossomos, genes, hormônios, genitais externos e internos e a anatomia sexual fenotípica), então as pessoas intersexos não estão infladas nos dados, pelo contrario, estão sendo subnotificadas. Varias produções após essa de 2002 vieram a corroborar com o número alto de intersexos.

Em segundo, vale lembrar que a questão Intersexo no Brasil, vem apenas mudando agora, com o levante do movimento social que tem possibilitado que as produções internacionais que analisam a corporeidade Intersexo a partir do olhar da bioética, cheguem ao Brasil, o cenário atual ainda trata a intersexualidade como patologia sem capacidade de autonomia e autodeterminação de gênero. Com essa mudança, a discussão não parti mais de uma narrativa patológica, mas que permita a autonomia do sujeito, impedindo a violação da integridade física e os direitos sexuais e reprodutivos da pessoa Intersexo. Porém infelizmente ainda vocês vão se deparar com artigos que ainda patologizam os corpos intersexo no Brasil. Como esse a seguir, sendo importante que essa analise seja feita para entender o porque da busca da autonomia das pessoas intersexo.

________________________________________________________________________________

Anne Fausto-Sterling s suggestion that the prevalence of intersex might be as high as 1.7% has attracted wide attention in both the scholarly press and the popular media. Many reviewers are not aware that this figure includes conditions which most clinicians do not recognize as intersex, such as Klinefelter syndrome, Turner syndrome, and late-onset adrenal hyperplasia. If the term intersex is to retain any meaning, the term should be restricted to those conditions in which chromosomal sex is inconsistent with phenotypic sex, or in which the phenotype is not classifiable as either male or female. Applying this more precise definition, the true prevalence of intersex is seen to be about 0.018%, almost 100 times lower than Fausto-Sterling s estimate of 1.7%.

Leia mais…

Apoie a ABRAI

Para manter os seus canais de informação, oferecer cursos e palestras ou ajudar diretamente pessoas Intersexo em situação de fragilidade física e psicológica, a ABRAI precisa de fundos. Veja como ajudar.