Genitália Ambígua: Diagnóstico Diferencial e Conduta

10 de janeiro de 2001 | Artigos | por Dionne Freitas

Vale lembrar que a questão Intersexo no Brasil, vem apenas mudando agora, com o levante do movimento social que tem possibilitado que as produções internacionais que analisam a corporeidade Intersexo a partir do olhar da bioética, cheguem ao Brasil, o cenário atual ainda trata a intersexualidade como patologia sem capacidade de autonomia e autodeterminação de gênero. Com essa mudança, a discussão não parti mais de uma narrativa patológica, mas que permita a autonomia do sujeito, impedindo a violação da integridade física e os direitos sexuais e reprodutivos da pessoa Intersexo. Porém infelizmente ainda vocês vão se deparar com artigos que ainda patologizam os corpos intersexo no Brasil. Como esse a seguir, sendo importante que essa analise seja feita para entender o porque da busca da autonomia das pessoas intersexo.

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RESUMO
As ambigüidades genitais têm-se constituído em uma verdadeira emergência pediátrica e a adequada avaliação de cada caso pode evitar que o paciente seja criado num sexo inadequado, com interferência importante na sua saúde bio-psico-social. Os autores fazem uma abordagem da fisiopatologia da determinação gonadal, bem como dos
mecanismos envolvidos na diferenciação sexual e fornecem elementos para o diagnóstico diferencial e conduta terapêutica. (Arq Bras Endocrinol Metab 2001;45/1:37-48)

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