DIREITOS DOS INTERSEXUAIS MOVEM ATIVISTAS PELO MUNDO
Movimento quer fim da obrigatoriedade das cirurgias e mudança de terminologias.
A funcionária pública M. S.*, 28, foi submetida a uma cirurgia ainda bebê. Depois, vários tratamentos, idas ao hospital, consultas e exames. Tudo isso sem saber por que nem para quê. Ela é intersexual e, até os 15 anos, quando descobriu sobre sua condição, não pôde opinar sobre o que seria feito com seu próprio corpo.
A pedagoga J. C.*, 42, só descobriu sua intersexualidade aos 17 anos, depois de ter passado por cirurgias que lhe deixaram com sequelas como dores, rigidez e falta de sensibilidade no local da operação e falta de libido. “A sociedade determina como você deve ser e como devemos definir homem e mulher. Por esse motivo é que buscamos atingir uma anatomia padrão”, desabafa.
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