Como ser transgênero foi de ‘aberração’ e ‘doença’ a questão de identidade

30 de setembro de 2018 | Notícias | por Dionne Freitas

Gisele Alessandra Schmidt e Silva, de 48 anos, foi a primeira advogada transgênero a falar diante do Supremo Tribunal Federal (STF). Em defesa de uma ação pelo direito de pessoas como ela mudarem seu nome e gênero no registro civil sem precisar fazer uma cirurgia para mudar de sexo, ela disse aos ministros:

“Não somos doentes, como pretende a classificação internacional de doenças. Não sofro de transtorno de identidade sexual. Sofre a sociedade de preconceitos historicamente arraigados contra nós.”

Passado um ano e meio daquela sessão, a situação é bem diferente. Não só o STF reconheceu o direito pleiteado naquela ação, como Gisele e outros transgêneros como ela não são mais considerados portadores de um transtorno mental.

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