A INTERSEXUALIDADE E A INTERFERÊNCIA DO ESTADO BRASILEIRO NO NÃO RECONHECIMENTO DE SUAS GARANTIAS FUNDAMENTAIS E DE SUA HUMANIDADE

29 de maio de 2021 | Artigos | por Dionne Freitas

A pesquisa buscou se desenvolveu através de uma crítica das construções dos papeis de gênero pré estabelecidos e impostos de maneira compulsória pela sociedade ao longo das gerações, e teve como resultado o histórico de figuras retratadas como intersexos em religiões politeístas por divindades, de maneira a perceber que naqueles contextos históricos a intersexualidade era considerada in natura [2] , assim chegou à conclusão de que estas imposições, durante séculos geracionais, tinham como origem e heranças o monoteísmo e o patriarcado, tão bem quanto as estruturas sociais basilares que destes se derivam. Como resultado, se teve a cautela em levantar de maneira interseccional, de trazer além da dignidade tutelada pela Carta Constitucional Brasileira, a compreensão do espectro nas formalidades, informações e no que tange a interseccionalidade entre o direito, a medicina, a sociedade e o
indivíduo como parte desta, em busca da completude do seu direito à personalidade e à individualização.

 

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