17 de Maio: Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, entenda a origem

Data destaca a importância da conscientização e combate à discriminação.

17 de maio de 2024 | Publicações | por ABRAI
Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira, 17 de maio, celebramos o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Essa data tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância de combater a discriminação e a violência baseadas na orientação sexual e identidade de gênero. Vamos explorar a origem dessa data significativa e seu impacto global.

A Origem do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia


Há 34 anos, em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de enfermidades. Essa medida foi um marco significativo, pois reforçou que ser LGBTQIAPN+ não era uma doença e não precisava de cura. Desde então, essa data se tornou um símbolo de luta e resistência.

A Campanha IDAHO


Em 2004, organizações LGBTQIAPN+ como a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA) e a Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC) lideraram uma campanha para criar o Dia Internacional contra a Homofobia. No ano seguinte, em 2005, a data começou a ser celebrada em referência à ação da OMS.

Em 2009, a transfobia foi incluída no nome da data, concentrando-se na luta contra a discriminação e a violência contra a população trans. Na véspera do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, a França se tornou o primeiro país a retirar a transexualidade da lista de doenças mentais.

Em 2015, a bifobia também foi adicionada ao nome da campanha, ampliando ainda mais o foco na igualdade e no respeito.

O Brasil e o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia


No Brasil, a data foi oficialmente instituída em 4 de junho de 2010 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar dos avanços, mais de 60 países ainda criminalizam a população LGBTQIAPN+.

Atividades e Manifestações


Neste dia, são realizadas atividades e manifestações em todo o mundo. Elas possibilitam um diálogo mais amplo com a sociedade civil e o poder público, promovendo a conscientização e a busca por igualdade e respeito.

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